Mario Kart
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Evolução Nintendo
Evolução Nintendo
depois do Nintendo Wii - o New Wii 'U'
Evolução dos Principais Personagens
Nintedo - Sempre nos nossos corações.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
The Gamer Inside - documentários contam a história dos games no Brasil
The Gamer Inside - documentários contam
a história dos games no Brasil
Para quem leva muito a série o ramo dos videogames, vale muito a pena conhecer o projeto The Gamer Inside, que visa mostrar mais a fundo como funciona o mercado de videogames e a cabeça dos jogadores e das pessoas que movimentam a indústria. Basicamente o TGI foi iniciado em 2010 pelo espanhol Jesús Fabre e trata-se de séries episódicas mostrando algum aspecto da indústria de games no formato documentário.
O motivo de estarmos falando sobre esse projeto aqui no GameReporter é que o TGI iniciou uma série de episódios falando sobre o Brasil. O primeiro deles, inclusive já está no ar. Na série, os idealizadores vieram para algumas das principais capitais do país como São Paulo, Rio e Porto Alegre para conversar com importantes nomes da indústria de games brasileira com o intuito de contar um pouco da história de como a indústria se desenvolveu por aqui.
Entre os nomes que você encontrará na série de vídeos, estão nomes facilmente reconhecidos como Théo Azevedo (editor do UOL Jogos), Moacyr Alves (da Acigames), Stephano Arnhold (daTectoy), Nino (da banda Megadriver), entre outros nomes.
No primeiro episódio o foco é a infância desses profissionais da indústria e o primeiro contato deles com os jogos eletrônicos. Nos próximos episódios vamos conferir como o Brasil sempre contou com jogadores tão dedicados, e como lidamos com a falta de interesse dos políticos do país durante anos.
The Gamer Inside: assista e comente
O documentário é um belo material de arquivo para conhecer algumas das personalidades mais importantes do setor aqui no Brasil e também para conhecer a história dos games em nosso país. Abaixo está o primeiro episódio da série sobre o Brasil dos jogos:
fonte: Uoljogos
Melhores jogos para iniciantes de PS3, Wii e Xbox 360?
Quais os melhores jogos para iniciantes de PS3, Wii e Xbox 360?
Está pensando em comprar um console novo, mas não sabe quase nada sobre videogames modernos? Procura um jogo simples para começar? O TechTudo ajuda você. Quem não está familiarizado com os consoles atuais pode se assustar com os inúmeros recursos dos seus jogos, principalmente os que envolvem controles baseados em movimentos.
Assim, montamos uma lista de excelentes jogos para começar em cada plataforma, com e sem controles de movimento. Confira:
Playstation 3
ModNation Racers: Road Trip: o console da Sony apresenta uma rica biblioteca de jogos exclusivos e, embora seja fácil recomendar qualquer título da série Uncharted, vale o destaque para este divertido e viciante game de corrida. No melhor estilo kart, ModNation Racers leva o design de toy art aos games, em um jogo de corrida cheio de charme e, acima de tudo, customização.
Quase tudo é personalizável no jogo: pilotos, carros e até as pistas, e suas criações podem ser compartilhadas livremente via internet. O jogo oferece milhões de combinações de itens, texturas, cores e formas para deixar o jogo com a sua cara. A jogabilidade é bem simples e a confusão de itens na pista é garantia de risadas. O jogo é de 2010, então você já deve encontrar por um bom preço.
Playstation 3, com PS Move
Heavy Rain: se você quer uma amostra do poder gráfico do PS3 e da sua capacidade de contar uma história envolvente, este é o seu jogo. Dinâmico e imersivo, Heavy Rain é um belíssimo filme interativo, que mostra o ponto de vista de várias pessoas afetadas por uma série de assassinatos, cometidos por um perigoso serial killer. Ele mesmo é um dos personagens jogáveis, mas você só descobre quem é no final… se você tomar as decisões certas.
Isto porque o jogo é tomado por inúmeras escolhas que o jogador deve fazer. Pequenas e grandes, quase sempre envolvendo uma interação com os vários outros personagens. Diga ou faça uma coisa errada para alguém, e isso pode custar informações importantes, ou mesmo a vida de alguém. Com o PS Move, o jogo fica ainda mais envolvente, e seus movimentos colocam você dentro do jogo, manipulando objetos e pessoas de diferentes maneiras.
Nintendo Wii
New Super Mario Bros. Wii: existe jogo mais acessível que Super Mario Bros? Mantendo a jogabilidade clássica, aprimorada a cada jogo desde 1985, o game traz mais uma vez o sequestro da Princesa Peach por Bowser, e seus filhos – os Koopalings – guardam os castelos de cada mundo. As fases são de progressão lateral, em 2D, com personagens e inimigos modelados em 3D. A integração é perfeita e o resultado é um jogo desafiador, colorido e diversificado.
A diferença é que o jogo inclui multiplayer cooperativo para até quatro jogadores em todas as fases, e os coloca no papel de Mario, Luigi, e dois Toads. O jogo apresenta o mesmo estilo visual de New Super Mario Bros, para o DS, mas em fases mais amplas – para enquadrar os quatro personagens, e impedir que eles se esbarrem constantemente. O jogo possui leves momentos que exigem controles de movimento, mas eles não estragam a ação.
Nintendo Wii, com Motion Plus
Wii Sports Resort é uma nova coletânea de mini-games baseados em esportes. O jogo usa o Wii Remote – nome do controle do Wii – mais o acessório Motion Plus, para várias atividades que simulam (e estimulam) atividades físicas. A maioria é muito bem-sucedida, principalmente os jogos de combate com espada (não é exatamente esgrima), tênis de mesa, boliche, arco-e-flecha, jet ski e basquete.
A reprodução dos movimentos é fiel e muito bem coordenada, e vai fazer você suar na frente da TV. Os personagens do jogo são todos Miis – os avatares que povoam a ilha de Wuhu, onde acontecem as partidas – e há modos para jogar sozinho ou com os amigos. Os inimigos controlados pelo computador começam bem fáceis, e o aumento da dificuldade acontence aos poucos. O jogo também é compatível com o Wii Remote Plus, que traz o Motion Plus embutido.
Xbox 360
Viva Piñata: maluco, mas fácil de entender e jogar, este jogo é da mesma Rareware de GoldenEye 007 e Banjo-Kazooie. O título, baseado em uma série de animação 3D, mostra a cultura das piñatas mexicanas em um jogo customizável, social e espontâneo. Nele, jogadores de todas as idades e níveis de habilidade podem explorar um mundo mágico, onde devem criar e manter um ecossistema que cresce em tempo real.
Começando com ferramentas básicas, os jogadores constróem e controlam seu ambiente para atrair e hospedar mais de 60 espécies de piñatas selvagens, usando centenas de elementos customizáveis para criar um verdadeiro paraíso. Viva Piñata tem muito conteúdo extra através da Xbox Live, que permite que os jogadores joguem, troquem itens e interajam livremente via internet. Procure também sua sequência, Trouble in Paradise.
Xbox 360, com Kinect
Child of Eden é uma viagem musical, multi-sensorial, psicodélica e abstrata. Os jogadores mergulham no meio de uma batalha para salvar o Projeto Lumi, uma missão para reproduzir uma personalidade humana dentro de Eden, o arquivo de todas as memórias humanas. Eden é invadida por um vírus desconhecido, destruindo a personalidade humana. Cabe ao jogador entrar e impedir esta ameaça.
O Kinect é usado para registrar os movimentos do jogador, que usa o corpo para navegar neste mundo e atacar o vírus, que assume diferentes formas e cores. O jogo mistura elementos de jogos de tiro espacial e mostra diversos ambientes, que vão de sinapses nervosas dentro do cérebro a oceanos repletos de vida marinha. A trilha sonora baseada em trance também ajuda bastante a ditar o tom.
fonte: Techtudo
Hitman Absolution dará minigame
Hitman Absolution dará minigame para quem adquirir jogo na pré-venda
Hitman Absolution já entrou em pré-venda no Brasil e em diversas lojas especializadas. O jogo conta com brindes exclusivos para quem realizar a compra neste período antes do lançamento, que ocorre em 20 de novembro. Os benefícios incluem armas, trajes exclusivos para o modo multiplayer e modo de história, além de um minigame que funciona como prévia do jogo completo.
O minigame é o Hitman: Sniper Challenge, que coloca o personagem central do jogo em pequenas missões especiais, onde deve abater alvos utilizando um rifle de alto alcance. As missões envolvem eliminar pessoas muito protegidas por seguranças, então o ideal é derrubar um alvo por vez, sem chamar a atenção com corpos caídos pelo chão.
Os compradores do jogo na pré-venda também podem escolher entre três diferentes DLCs, cada um com um traje e uma arma exclusivos. Os pacotes DLC que podem ser usados dentro do jogo variam de acordo com a loja que o jogador adquirir o game, onde é possível adquirir um traje futurista para o multiplayer e até mesmo armas de alto calibre.Vale avisar que o minigame Hitman: Sniper Challenge vai ser disponibilizado para os compradores antes mesmo do lançamento do jogo completo, via código por download. Os detalhes desta operação serão fornecidos pela loja oficial onde foi realizada a compra.Hitman Absolution será lançado no Brasil para Xbox 360 e PlayStation 3.
fonte: Techtudo
Sony arrecadou US$ 29 milhões
Divisão de jogos da Sony arrecadou US$ 29 milhões no 3º trimestre de 2012
Em seu relatório fiscal mais recente, a Sony revelou que a divisão de games arrecadou 2,3 bilhões de ienes (US$ 29 milhões) no segundo trimestre do atual ano fiscal, entre julho e setembro.
De acordo com o documento, esse valor foi menor na comparação com o período anterior, onde os ganhos foram de 3 bilhões de ienes (US$ 37 milhões).
A compra de consoles também diminuiu no terceiro trimestre de 2012. Somados, 3,5 milhões de PlayStation 2 e PlayStation 3 foram vendidos (contra 4,9 milhões do mesmo período de 2011). A Sony espera vender 16 milhões de consoles no atual ano fiscal, que vai até março de 2013.
Já o número de venda dos portáteis, considerando PlayStation Vita e PSP, ficou em 1,6 milhões de unidades. Isso fez a Sony diminuir a projeção de saída dos videogames no fim do ano, passando de 16 milhões para 10 milhões de unidades.
As vendas de jogos mudam o panorama. No trimestre que encerrou em 30 de setembro as saídas de games para PlayStation 2 e PlayStation 3 foram de 41,4 milhões de unidades (40,2 milhões no mesmo período em 2011), enquanto no PSP e no PlayStation Vita o número foi de 8,7 milhões de unidades (8,2 milhões no ano anterior).
No geral, a Sony teve prejuízo de 15,5 bilhões de ienes (US$ 193 milhões) no terceiro trimestre.
fonte: Uoljogos
Nintendo mostra conteúdo do Wii U
Nintendo mostra todo o conteúdo que virá com o Wii U
Satoru Iwata, presidente da Nintendo, resolveu mostrar publicamente o conteúdo da caixa do Wii U, novo console da empresa. O executivo participou de uma sessão de vídeo oficial chamada de Nintendo Direct, onde a caixa foi aberta e o console desembalado.
No vídeo legendado em inglês, Satoru Iwata fala um pouco sobre os componentes que acompanham a caixa do Wii U. Alguns fãs chegaram a fazer piada com o fato de Iwata utilizar luvas de plástico para manusear o aparelho, mas isso foi feito para proteger a superfície de marcas de dedo, como a Nintendo explicou em comunicado oficial.
O Wii U chega ao mercado norte-americano em 18 de novembro. O console tem opções de modelos por US$ 250 (cerca de R$ 500) e US$ 350 (por volta de R$ 700), nas cores branca e preta. Seu principal atrativo é um controle no formato de tablet, com tela sensível ao toque, sensor de movimento e controles tradicionais.
No Brasil, o console ainda não tem data ou preço revelados. A Nintendo já informou que deve atrasar o lançamento oficial do console por aqui – e com isso ele só seria lançado em 2013.
fonte: Techtudo
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Assassin's Creed III
Análise: Assassin's Creed III
INTRODUÇÃO
Ao longo de 2012 a Ubisoft não cansou de bradar aos quatro ventos como "Assassin's Creed III" é a maior produção da casa. O game pega a popular série de ação e viagem no tempo e adota desta vez como pano de fundo a Revolução Americana, durante o século XVIII, quando os norte-americanos expulsaram os britânicos da América e assim nasceram os Estados Unidos.
A história apresenta um novo assassino, Connor, filho de um britânico com uma indígena que acaba desempenhando papel fundamental no conflito. Enquanto isso, a trama paralela de Desmond, no presente, também ganha capítulos decisivos conforme ele e sua trupe de assassinos modernos encontra um templo antigo e precisa das chaves para descobrir seus segredos.
A mecânica de escalada e exploração volta renovada com a introdução de cenários orgânicos e irregulares na florestas, o arsenal ganha novos e interessantes equipamentos e a produtora ainda ousa com inesperadas missões em alto mar, no comando de um navio.
A história apresenta um novo assassino, Connor, filho de um britânico com uma indígena que acaba desempenhando papel fundamental no conflito. Enquanto isso, a trama paralela de Desmond, no presente, também ganha capítulos decisivos conforme ele e sua trupe de assassinos modernos encontra um templo antigo e precisa das chaves para descobrir seus segredos.
A mecânica de escalada e exploração volta renovada com a introdução de cenários orgânicos e irregulares na florestas, o arsenal ganha novos e interessantes equipamentos e a produtora ainda ousa com inesperadas missões em alto mar, no comando de um navio.
PONTOS POSITIVOS
- Essência intacta
- Missões, missões e mais missões
- Visual incrível
Entre falhas e qualidades, "Assassin's Creed III" continua sendo um "Assassin's Creed": você corre, pula, escala, luta contra grupos de inimigos (que continuam só atacando um por vez, no máximo dois) e coleta dezenas de itens enquanto realizam missões que se resumem a seguir pontinhos coloridos no mapa.
Você pode não gostar da história ou da ambientação, se irritar com os muitos bugs e descartar totalmente o multiplayer, mas não há como negar que "ACIII" entrega o mínimo necessário, o arroz e feijão, de forma competente.
A máxima é válida também para o modo multiplayer, que continua entregando uma divertida - ainda que superficial - experiência de "polícia e ladrão", onde jogadores se enfrentam em uma arena repleta de personagens iguais e devem usar suas habilidades para se esconder e identificar os alvos. A única novidade fica por conta de uma opção cooperativa, o Wolfpack, que propicia partidas rápidas e frenéticas.
Você pode não gostar da história ou da ambientação, se irritar com os muitos bugs e descartar totalmente o multiplayer, mas não há como negar que "ACIII" entrega o mínimo necessário, o arroz e feijão, de forma competente.
A máxima é válida também para o modo multiplayer, que continua entregando uma divertida - ainda que superficial - experiência de "polícia e ladrão", onde jogadores se enfrentam em uma arena repleta de personagens iguais e devem usar suas habilidades para se esconder e identificar os alvos. A única novidade fica por conta de uma opção cooperativa, o Wolfpack, que propicia partidas rápidas e frenéticas.
A jornada de Connor capricha na quantidade de objetivos diferentes para cumprir. O cardápio de missões principais e opcionais de "ACIII" é variado e extenso. O destaque fica por conta das missões navais, que oferecem gráficos lindos e uma variedade saudável à franquia.
Os combates em alto mar trazem algo totalmente novo e emocionante, mas sem perder qualidade. Fora da água salgada, é possível também caçar diferentes tipos de animais, coletar tesouros, libertar bairros das cidades de Boston e Nova Iorque e muito, muito, muito mais.
"Assassin's Creed III" é um jogo longo para os padrões da série - leva cerca de 14 horas para terminar fazendo só as missões principais -, mas os objetivos opcionais podem facilmente duplicar ou triplicar esse contador.
Tudo isso conta com opção de legendas em português, que ajudam bastante a entender a trama e certos objetivos. O trabalho não é totalmente isento de falhas - há alguns pequenos casos de palavras traduzidas errado e erros de ortografia -, mas não compromete a experiência. O bacana é que tudo mesmo está traduzido, até mesmo a base de dados com informações e curiosidades sobre pessoas, lugares e eventos, funcionando como uma ótima aula de História interativa.
Os combates em alto mar trazem algo totalmente novo e emocionante, mas sem perder qualidade. Fora da água salgada, é possível também caçar diferentes tipos de animais, coletar tesouros, libertar bairros das cidades de Boston e Nova Iorque e muito, muito, muito mais.
"Assassin's Creed III" é um jogo longo para os padrões da série - leva cerca de 14 horas para terminar fazendo só as missões principais -, mas os objetivos opcionais podem facilmente duplicar ou triplicar esse contador.
Tudo isso conta com opção de legendas em português, que ajudam bastante a entender a trama e certos objetivos. O trabalho não é totalmente isento de falhas - há alguns pequenos casos de palavras traduzidas errado e erros de ortografia -, mas não compromete a experiência. O bacana é que tudo mesmo está traduzido, até mesmo a base de dados com informações e curiosidades sobre pessoas, lugares e eventos, funcionando como uma ótima aula de História interativa.
De cara, "Assassin' Creed III" impressiona por seus gráficos e animações. É impressionante como ano após ano a Ubisoft consegue aperfeiçoar os movimentos de combate e escalada dos asssassinos, mas o salto nesta edição é muito maior.
Connor move-se com naturalidade, enquanto as bolsas no cinto e penas penduradas balançam com o movimento. Efeitos de névoa e chuva pontuam os cenários em certos momentos, o sol brilha na floresta de forma tranquila e suave enquanto a noite é dominada pelas estrelas no céu. Nos combates navais, o balançar das ondas é assombroso de tao realista e o estalo dos canhões se traduz em fumaça, fogo e lascas da madeira nos navios.
Nas cenas de corte, a sincronia labial com o idioma original em inglês é precisa e as texturas de objetos se destacam pela nitidez com que representam materiais como couro, metal e madeira. Nas pessoas, o brilho dos olhos é especialmente impressionante.
Volta e meia alguns defeitos grotescos de colisão quebram o encanto, colocando pessoas presas em paredes, cercas e cavalos ou até objetos voando sem explicação pelo cenário e outras bizarrices, mas mesmo assim "Assassin's Creed III" é o jogo mais bonito da série e um dos mais belos do ano.
Connor move-se com naturalidade, enquanto as bolsas no cinto e penas penduradas balançam com o movimento. Efeitos de névoa e chuva pontuam os cenários em certos momentos, o sol brilha na floresta de forma tranquila e suave enquanto a noite é dominada pelas estrelas no céu. Nos combates navais, o balançar das ondas é assombroso de tao realista e o estalo dos canhões se traduz em fumaça, fogo e lascas da madeira nos navios.
Nas cenas de corte, a sincronia labial com o idioma original em inglês é precisa e as texturas de objetos se destacam pela nitidez com que representam materiais como couro, metal e madeira. Nas pessoas, o brilho dos olhos é especialmente impressionante.
Volta e meia alguns defeitos grotescos de colisão quebram o encanto, colocando pessoas presas em paredes, cercas e cavalos ou até objetos voando sem explicação pelo cenário e outras bizarrices, mas mesmo assim "Assassin's Creed III" é o jogo mais bonito da série e um dos mais belos do ano.
fonte: uoljogos
Livro de "God of War" 23 de novembro
Livro de "God of War" chegará ao Brasil em 23 de novembro
A Editora Leya vai publicar no Brasil o livro "God of War", baseado no primeiro jogo da popular série de ação. Com 384 páginas e preço sugerido de R$ 29,90, o livro chegará ao país em 23 de novembro.
O romance escrito por Matthew Stover e Robert E. Vanderman, conta a história de Kratos, detalhando os eventos vistos no primeiro "God of War", desde o passado do guerreiro espartano até sua luta contra Ares, o Deus da Guerra.
Além do romance "God of War" e é claro, dos games, Kratos já estrelou uma minissérie em quadrinhos, do selo Wildstorm, publicada no Brasil pela editora Panini.
Jornada ao passado
Diferente do que se esperava, "God of War: Ascension" não será uma continuação direta de "God of War III", mas uma "prequel" contando a história de como Kratos se tornou servo de Ares, antigo deus da guerra na franquia.
"Ascencion" também é o primeiro jogo da franquia "God of War" com uma modalidade multiplayer.
Exclusivo para PlayStation 3, "God of War: Ascension" chegará às lojas em 12 de março de 2013.
Imagens oficiais do hardware do Wii U
Nintendo libera imagens oficiais do hardware do Wii U
A Nintendo divulgou imagens do hardware do Wii U, próximo console da empresa, que será lançado no dia 18 de novembro. As fotos mostram peça por peça do que está por dentro do videogame, revelado através da série de entrevistas "Iwata Asks", feita por Satoru Iwata, atual presidente da companhia japonesa.
Primeiramente, somos apresentados ao módulo multi-chip, chamado de MCM, permitindo manter os principais componentes próximos para obter uma performance melhor. O módulo é composto de uma CPU e uma GPU, conseguindo ainda alocar 2GB de memória interna.
A proximidade que o MCM tem com seus componentes faz com que ele reduza a latência da comunicação entre eles, assim como a energia que é consumida, deixando o console em um tamanho ideal.
O MCM é fabricado através de peças de diversas companhias do mercado, com o processador (CPU) da IBM, a aceleração gráfica (GPU) da AMD, e a memória RAM da Renesas. A junção de todas estas peças se tornou um verdadeiro desafio para a equipe de engenheiros no começo.
Defeitos foram aparecendo ao realizar testes com o aparelho, e a Nintendo não conseguia identificar qual peça provocava a situação. O diretor de desenvolvimento de produtos, Ko Shiota, forçou a companhia a realizar testes para que “provassem inocência”.
Com o tempo, os problemas foram resolvidos, e a empresa está há pouco mais de um mês do aguardado lançamento para o sucessor do Wii. O console trará algumas novidades, como o revestimento, que foi feito para ficar na posição horizontal, mas ele pode se posicionar verticalmente com a base da versão Deluxe.
Além disso, a entrada USB está escondida por uma porta retrátil, diferente da porta que é empurrada para baixo. Haverá também uma versão do Wii U totalmente transparente, que vai mostrar todos os componentes do aparelho
Xbox 360 32 GB de armazenamento externo
Xbox 360 ganha suporte de até 32 GB de armazenamento externo
O Xbox 360 acaba de ganhar mais espaço de armazenamento em pendrives e HDs externos, subindo sua capacidade para 32 GB - sendo que antes o console apenas tinha acesso a 16 GB. A novidade veio na mais recente atualização da dashboard do videogame e somente agora foi confirmada pela Microsoft.
Desde abril de 2010, o Xbox 360 apenas possuía suporte para 16 GB de armazenamento externo, o que significava que, independente da capacidade do pendrive ou HD, ele só poderia preencher até esse limite. Silenciosamente, a Microsoft dobrou esse número para 32 GB na última atualização, sem dar qualquer tipo de aviso.
Quando perguntado sobre a novidade, um representante da Microsoft confirmou: “Sim. Quanto mais nossos consumidores usam seus perfis para baixar conteúdo digital, maior se torna a capacidade necessária para armazenar esse conteúdo e movê-lo entre consoles. Portanto aumentamos o tamanho da memória para permitir que nossos consumidores possam levar mais de seus perfis do Xbox com eles”.
Para utilizar um HD externo no Xbox 360, basta que a marca e o modelo sejam compatíveis com o console e que seus arquivos estejam no formato FAT32.
New PS4
Designers simulam em imagens como será o PlayStation 4
Apesar de bonito e bem imaginativo, este novo PlayStation 4 realmente não passa de um trabalho de design. A empresa ainda não apresentou seus planos para a produção e lançamento do novo console, algo que só deve começar a ocorrer em 2013.
domingo, 11 de novembro de 2012
PlayStation 4 terá 16 GB de RAM
PlayStation 4 terá 16 GB de RAM e nova interface, dizem desenvolvedores
Os desenvolvedores de jogos já estariam confirmando o recebimento do segundo kit de desenvolvimento para o Orbis (o PlayStation 4), de acordo com as informações divulgadas pelo site VG247. Na publicação, ainda foram listadas as especificações do novo console da Sony e afirmado que sua versão final deve aparecer em janeiro.
Quanto às especificações técnicas divulgadas, o site coloca como destaque principal a APU, que se baseia no kit de processamento AMD A10 (Unidade de Processamento Acelerado), uma combinação de CPU e GPU que ajudará a placa de vídeo a rodar os gráficos da nova geração em 1080p60 e em 3D, procurando tornar o console poderoso o suficiente para rodar os jogos de hoje e os próximos sem qualquer problema.
Além disso, outras especificações foram divulgadas, como memória RAM de 8 GB ou 16 GB, leitor de blu-ray, capacidade de armazenamento padrão de 256 GB, Wi-Fi e Ethernet e saída HDMI. Por fim, a última novidade apresentada é a respeito da Interface Gráfica do PS4. Neste novo console, o usuário poderá acessar os recursos do sistema ao pressionar o botão de pausar o game, como ir para a PS Store, comprar uma DLC e em seguida, voltar para o jogo.
A nova interface vai permitir também que o jogador deixe o download em andamento como plano de fundo, podendo continuar o seu jogo enquanto baixa arquivos ou atualizações.
Esta nova versão do Orbis Kit para desenvolvedores tem uma aparência semelhante a de um PC modificado. Ao todo, serão distribuídas quatro versões distintas para desenvolvedores, a primeira lançada anteriormente era apenas uma placa gráfica e a medida que os próximos kits forem lançados, mais próximo ao modelo final o console ficará. O terceiro kit tem previsão para chegar aos desenvolvedores em janeiro e deve ser parecido com o aspecto final do console.
O Orbis não está sendo produzido no Japão e a previsão é de que seja anunciado em um evento antes da E3 2013.
fonte: Techtudo
sábado, 10 de novembro de 2012
Os dez melhores jogos para Nintendo 64
Os dez melhores jogos para Nintendo 64
Ainda no início da era 3D, a Nintendo surpreendeu a todos ao anunciar seu console: oNintendo 64. Rapidamente o videogame se tornou uma verdadeira revolução na época e competiu diretamente com os videogames da geração 32 bits: Sony PlayStation e Sega Saturn.
Mesmo não tendo sido um sucesso absoluto, o Nintendo 64 teve uma grande parcela de fãs e recebeu diversos jogos de peso, os quais se tornaram verdadeiros clássicos com a passar do tempo. Confira o nosso Top 10:
10 – Star Wars: Rogue Squadron
Uma parceria da Nintendo com a LucasArts garantiu uma série de jogos de Star Wars exclusivos para o Nintendo 64, como Star Wars: Episode 1 – Racer, entre outros. No entanto, foi a série Star Wars: Rogue Squadron que mostrou o potencial da franquia em jogos de batalhas espaciais.
Este foi também um dos primeiros jogos a utilizar o Expansion Pak do console, que permitia gráficos com o dobro da resolução tradicional. Com uma dificuldade bem balanceada, o título conquistou até os jogadores mais exigentes, tornando-se a base para outro sucesso da geração seguinte: Star Wars: Rogue Squadron 2: Rogue Leader.
9 – Conker’s Bad Fur Day
O Nintendo 64 enfrentou muitos problemas para despertar o interesse das produtoras, já que elas lucravam muito mais com o seu rival, o PlayStation. A Rare foi uma das poucas produtoras que ajudaram a popularizar o console lançando clássicos e mais clássicos.
Conker’s Bad Fur Day reflete bem a liberdade que a empresa estava tendo, sendo um dos jogos mais "desbocados" até hoje. O protagonista do game é um esquilo, que deveria estrelar um jogo colorido e meigo, mas acabou se tornando um fanfarrão que satirizou vários filmes da época e desafiou os bons costumes com seu monstro de fezes cantando ópera.
8 – Super Smash Bros.
Com seu grande foco no 3D o Nintendo 64 foi um console muito pobre em matéria de jogos de luta, perdendo séries como Street Fighter e Marvel Vs, da Capcom. Para remediar isso, a Nintendo trouxe todo o seu time de estrelas para um game de luta completamente 3D como nunca se viu antes.
Super Smash Bros. uniu ícones como Mario, Link, Samus, Pikachu, Donkey Kong, Fox, Captain Falcon, Kirby, entre outros, para se enfrentarem de uma maneira que nunca havia sido apresentada. Com uma premissa diferente, onde o objetivo era arremessar seu adversário para fora do cenário, Super Smash Bros. se estabeleceu como um dos mais originais jogos de luta dos últimos tempos.
7 – Star Fox 64
Ainda no Super Nintendo, Star Fox foi responsável por mostrar uma forma rudimentar de gráficos 3D nos consoles. A limitação técnica não atrapalhou a empreitada da raposa espacial em se tornar um título consagrado. Porém, foi no Nintendo 64 que Star Fox se estabeleceu como uma franquia de peso.
Também foi Star Fox 64 que estreou uma tecnologia que se tornaria padrão nos videogames, o Rumble Pak - acessório que fazia o controle vibrar nas suas mãos. Unindo o acessório, à ação frenética dos tiroteios espaciais e o universo repleto de segredos, o título deixou saudades entre os fãs do console.
6 – Banjo-Kazooie
O Nintendo 64 era terra de Super Mario 64, provavelmente o jogo de plataforma mais aclamado da era 3D. A Rare tinha como objetivo garantir seu espaço com Banjo-Kazooie, seu principal título do gênero. Onde muitos viram uma missão impossível, a produtora viu uma oportunidade, conseguindo habitar até hoje o imaginário dos fãs.
Apesar de não contar com a tradição do encanador da Nintendo, os personagens Banjo e Kazooie tentaram compensar tudo isso com carisma, humor e um jogo que bebia da fonte de Super Mario 64, mas o expandia em todos os sentidos. Apesar de muitos considerarem sua sequência superior, o original permanece mais acessível e divertido.
5 – Mario Kart 64
Outro elemento inovador do Nintendo 64 que se tornou padrão nos dias de hoje era: usar quatro controles ao mesmo tempo no mesmo console. De início essa adição poderia não parecer tão chocante assim, mas isso logo mudou quando a Nintendo apresentou Mario Kart 64.
Vale lembrar que naquela época, Mario Kart ainda não era uma série, pois só existia um jogo, no Super Nintendo. Isso não impediu de Mario Kart 64 rapidamente se tornar o embaixador do multiplayer no Nintendo 64, sendo extremamente divertido até os dias de hoje.
4 – The Legend of Zelda: Majora’s Mask
Considerado como o irmão feio de The Legend of Zelda: Ocarina of Time, este capítulo da série ficou marcado por ser completamente diferente dos outros. Majora’s Mask despertou um interesse peculiar em alguns jogadores, enquanto afastou outros, sendo lembrado sempre de maneira controversa, ora genial, ora inacessível.
The Legend of Zelda: Majora’s Mask, como diziam as propagandas japonesas, trazia o medo para o mundo de The Legend of Zelda. Com uma atmosfera sombria e uma lua de rosto assustador que cairia sobre o mundo em três dias, esta foi uma das aventuras mais tensas de Link, assim como um dos títulos mais marcantes do Nintendo 64.
3- Super Mario 64
Quando a Nintendo prometeu uma revolução com seus novos gráficos totalmente 3D, talvez as pessoas pensassem que tudo não passava de uma promessa vazia, não fosse o fato que Super Mario 64 liderava essa proposta. O salto das aventuras do bigodudo, do Super Nintendo para o Nintendo 64 foi um verdadeiro marco na história da empresa.
Super Mario 64 trocava o esquema de fases 2D a serem terminadas por mundos em 3D a serem explorados. Apesar de muito diferente de suas origens, colocando Mario para resolver enigmas e conseguir estrelas, o jogo se consagrou como um dos maiores clássicos do console e estabeleceu uma base para muitos outros títulos semelhantes.
2 – Goldeneye 007
É quase impossível mostrar para uma nova geração o que Goldeneye 007 simbolizou na época em que foi lançado. O gênero de tiro em primeira pessoa não tinha muito espaço nos consoles. Além disso, jogos baseados em filmes não costumam dar muito certo até hoje. Mas para a surpresa de todos, a Rare transformou todos esses problemas em um jogo que se tornou um verdadeiro clássico.
Goldeneye 007 trazia uma campanha desafiadora e que mudava bastante a sua forma de ver o jogo de acordo com a dificuldade escolhida. Porém, seu verdadeiro brilho sempre esteve no formidável modo multiplayer que, mesmo funcionando apenas no mesmo console e em tela dividida, gerava horas de diversão.
1 – The Legend of Zelda: Ocarina of Time
Após um longo ciclo de desenvolvimento, a aventura de Link no Nintendo 64 se tornou uma tradução da palavra “épico” para os videogames. Nunca antes jogadores haviam explorado um mundo tão vasto e rico em três dimensões, e com uma trama tão envolvente.
Sem surpresas, The Legend of Zelda: Ocarina of Time é até hoje o melhor jogo do Nintendo 64, tornando-se, ironicamente, atemporal. A maior prova disso são as vendas do remake lançado para Nintendo 3DS, que encabeçam a lista dos mais vendidos desde que o portátil foi lançado.
fonte: Techtudo
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
A história dos videogames da Nintendo
A história dos videogames da Nintendo
Hoje a Nintendo é uma das maiores forças da indústria de videogames, e jogadores mais jovens talvez não conheçam toda sua conturbada história. Com mais de cem anos de trajetória, a empresa japonesa começou produzindo baralhos e brinquedos, entrando mais tarde no ramo dos videogames.
Mesmo alcançando grande sucesso e tendo uma das maiores legiões de fãs entre as grandes produtoras, a Nintendo também teve seus altos e baixos. Confira uma breve história sobre todos os consoles da empresa:
Nintendo 8 Bits (NES)
1985 (EUA) – 1983 (JAP)
1985 (EUA) – 1983 (JAP)
Após lançar alguns jogos eletrônicos no Japão, como os minigames portáteis Game & Watch, a Nintendo decidiu lançar seu próprio videogame, o Famicom, que se tornou muito popular em terras nipônicas. Porém, nos Estados Unidos, a indústria enfrentava um crash com a queda da Atari e acreditava-se não haver mais espaço para videogames.
Com muito esforço, a Nintendo levou o Famicom para o ocidente, sob o nome de Nintendo Entertainment System (NES), também conhecido como o Nintendo 8 Bits. Com o nascimento de séries como Super Mario Bros. - derivada do popular fliperama Donkey Kong -, The Legend of Zelda e Metroid, a empresa se firmou como líder na época, com clássicos que até hoje habitam o mercado.
GameBoy
1989 (EUA-JAP)
1989 (EUA-JAP)
Depois do sucesso estrondoso do NES, o mercado ocidental abriu as portas para a Nintendo e a empresa começou a apresentar algumas de suas ideias mirabolantes, como o GameBoy.
Talvez a ideia do portátil não tivesse feito tanto sucesso se ela não fosse tão bem apresentada através da introdução do clássico quebra-cabeça russo: Tetris. O game se tornou um sinônimo do GameBoy naquele tempo. O console foi uma grande febre, sendo casa de muitos clássicos e vendo o nascimento de mais um fenômeno da companhia: a série Pokémon.
Super Nintendo (Super NES)
1991 (EUA) – 1990 (JAP)
1991 (EUA) – 1990 (JAP)
Enquanto nos Estados Unidos e Japão a Nintendo liderou unânime com o NES, na Europa e, principalmente, no Brasil, surgiu uma concorrente de peso: a Sega com seu Master System. Apesar da empresa não ter conseguido incomodar a Nintendo naquela época, iniciou uma ferrenha competição com o Mega Drive (1989) na geração seguinte, e a Nintendo reagiu com o Super Nintendo.
Na geração lembrada com mais carinho entre fãs, o ápice da batalha entre Sega e Nintendo trouxe frutos inesperados, com incríveis jogos de ambos os lados. O Super Nintendo perdeu muito em matéria de esportes para o Mega Drive, mas venceu a disputa com títulos de plataforma, como Super Mario World e Donkey Kong Country. Além disso, foi palco para a estreia de Final Fantasy no ocidente, ganhando três capítulos da série e muitos outros RPGs que se tornaram clássicos, como Chrono Trigger.
Virtual Boy
1995 (EUA – JAP)
1995 (EUA – JAP)
Vindo de altos números de venda, com o Super Nintendo e o GameBoy, a Nintendo criou seu primeiro videogame híbrido, o Virtual Boy. Com traços de console portátil, ele era uma espécie de visor que projetava imagens diferentes para cada um dos olhos, criando um efeito 3D para o usuário.
Porém, a ideia não deu nada certo e o Virtual Boy é até hoje lembrado como um dos maiores fracassos da empresa. As limitações técnicas permitiam que o aparelho apenas exibisse gráficos em vermelho e preto, além do visor ser cansativo e o efeito 3D causarem dor de cabeça nas pessoas. Não chegou a ter jogos marcantes e foi rapidamente descontinuado.
Nintendo 64
1996 (EUA – JAP)
1996 (EUA – JAP)
Com a confiança de seu público um pouco abalada pelo Virtual Boy, a Nintendo estava começando uma fase conturbada em sua história. Seu próximo console, o Nintendo 64, prometia introduzir uma nova era de jogos, marcando permanentemente a passagem dos gráficos 2D para o 3D. O console contava com uma peculiaridade: seu controle bastante esquisito e com um direcional analógico.
Porém, várias outras decisões da empresa prejudicaram o videogame, como a escolha por cartuchos - que possuíam alto custo de produção quando comparados aos CDs. A ideia de barrar produtoras menores também acabou afastando o console de muitas empresas. No fim das contas, apesar de trazer clássicos como Super Mario 64 e The Legend of Zelda: Ocarina of Time, o Nintendo 64 encerrou sua carreira com poucos jogos e baixas vendas, superado pelo PlayStation, da então novata no ramo: Sony.
GameBoy Advance
2001 (EUA – JAP)
2001 (EUA – JAP)
Se por um lado a disputa nos consoles estava ruim para a Nintendo, o mercado de portáteis continuava seu pequeno monopólio pessoal. O GameBoy Advance foi lançado sem concorrentes, tendo caminho livre para dominar o mercado com uma simples, porém competente, evolução do GameBoy original.
O único problema que assolou o portátil durante seus primeiros anos foi a falta de luz própria na tela, o que tornava a experiência um pouco desagradável. Em 2003 o GameBoy Advance SP resolveu esse problema, trazendo um novo design e despontando facilmente como o melhor portátil de sua época. Grandes séries tiveram novos capítulos nele, como Metroid Fusion e The Legend of Zelda: The Minish Cap, além de receber muitas conversões do saudoso Super Nintendo.
Nintendo GameCube
2001 (EUA – JAP)
2001 (EUA – JAP)
Visando retomar o público perdido durante a época do Nintendo 64, a empresa inicia uma violenta batalha contra a Sony e seu PlayStation 2. Com um design no mínimo estranho, o GameCube era um bizarro cubo roxo com muita potência escondida em seu hardware e a missão de levar a Nintendo de volta ao topo das vendas.
O console teve um início promissor. Garantiu a exclusividade da série Resident Evil e apresentou jogos de incrível qualidade, como Super Smash Bros. Melee, Metroid Prime e The Legend of Zelda: The Wind Waker. O GameCube perdeu força rapidamente, tendo a pior performance em matéria de consoles na história da Nintendo. Não apenas perdendo para o PlayStation 2 como também para outra novata, a Microsoft com seu primeiro Xbox.
Nintendo DS
2004 (EUA – JAP)
2004 (EUA – JAP)
Considerando o Nintendo 64 um tropeço e o GameCube uma queda, muitos já acreditavam que a Nintendo estava fora da briga, um dinossauro em meio a grandes corporações como Sony e Microsoft. Quando a Sony anunciou seu próprio portátil, o PSP, muitos analistas acreditavam que a história se repetiria e a Nintendo perderia também o mercado de portáteis.
Para a surpresa de todos, a Nintendo apresentou ideias e conceitos novos, focados em explorar um novo público e expandir o mercado, criando assim o Nintendo DS - um portátil com tela de toque. Se hoje não lembramos mais do GameBoy Advance como o maior portátil de todos os tempos é porque o Nintendo DS tomou o mundo de assalto, sendo o aparelho mais vendido em toda a trajetória da empresa.
Titulos inusitados, como Nintendogs e Brain Age, desafiaram os conceitos do que poderia se chamar de jogos. E ao lado de velhos clássicos renovados, como New Super Mario Bros, mantiveram a Nintendo como líder no reino dos portáteis.
Nintendo Wii
2006 (EUA – JAP)
2006 (EUA – JAP)
Após o sucesso do Nintendo DS, os olhares estavam todos voltados para a Nintendo novamente. Microsoft já havia lançado o Xbox 360 e Sony lançaria o PlayStation 3, mas ninguém esperava que a Nintendo pudesse competir no mercado de consoles da mesma forma que fez com os portáteis.
O Nintendo Wii trazia os mesmos conceitos do Nintendo DS, porém utilizando controles de movimento. Títulos como Wii Sports e Just Dance captaram a imaginação de um público que há muito tempo não jogava videogames, enquanto os gamers saudosistas ainda recebiam títulos de alta qualidade, como Super Mario Galaxy e The Legend of Zelda: Twilight Princess, outrora um jogo do GameCube, convertido para o controle do Wii.
Porém, apesar do início forte, no meio do caminho a Nintendo parece ter percebido que perdeu parte de seu público. Aqueles que desejavam experiências em alta definição acabaram migrando para o Xbox 360 e PlayStation 3. Mesmo com vendas superiores a estes dois, a empresa iniciou um processo de resgate aos jogadores hardcores.
Nintendo 3DS
2011 (EUA – JAP)
2011 (EUA – JAP)
O sucessor do Nintendo DS trouxe como principal novidade um efeito 3D que poderia ser visualizado sem óculos especiais, visando aumentar a imersão dos jogos. Seu começo foi um pouco conturbado, assombrado pelo fantasma do Virtual Boy, com pessoas relatando dores de cabeça e vendo pouca vantagem nesse novo efeito 3D. Isso para não mencionar a competição indireta de smartphones, como o iPhone.
Rapidamente a Nintendo reverteu essa situação, com um expressivo corte de preço no portátil, que agora está vendendo como água. Em pouco tempo ele já recebeu títulos de grande peso, como um esperado remake de The Legend of Zelda: Ocarina of Time, Resident Evil: Revelations, Super Mario 3D Land e Kid Icarus: Uprising.
Nintendo Wii U
2012 (EUA – JAP)
2012 (EUA – JAP)
O mais novo console da Nintendo teve todos os seus mistérios revelados recentemente. O Wii U segue o mesmo conceito de recaptura dos jogadores hardcores que o Nintendo 3DS, visando estreitar laços com empresas terceirizadas, o que já lhe garantiu títulos multiplataforma como Assassin’s Creed 3, Batman: Arkham City Armored Edition, Mass Effect 3 e até mesmo Call of Duty: Black Ops 2.
Ele ainda honra o longo legado da Nintendo ao não deixar a peteca cair em matéria de inovação. O Wii U traz um controle em formato de tablet, o GamePad, que possui tela própria sensível ao toque, permitindo vários tipos de interação com o console.
De todas as empresas na indústria de videogames nos dias atuais, a Nintendo é sem dúvida a que tem mais história, não sendo a única que já teve a infelicidade de tropeçar ou cair, porém sendo a única que já teve o mérito de se levantar.
fonte: techtudo
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